Carrefour cumpre em 2020 metas de bem-estar de suínos

Em 2020, o Grupo Carrefour conseguiu antecipar uma meta que havia estabelecido para ser cumprida em 2022 em relação ao bem-estar animal na cadeia de seus fornecedores de carne suína.

Já em 2019, a empresa havia formalizado uma política de bem-estar animal calcada, entre outras coisas, nas “cinco liberdades fundamentais” definidas pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC), que é a referência global no tema: liberdade fisiológica, ambiental, sanitária, comportamental e psicológica.

A partir dessa orientação, estabeleceu dez objetivos específicos relacionados à causa, tais como os de proibir a clonagem, combater a resistência aos antibióticos, transformar a criação nas gaiolas e restringir o confinamento dos animais.

Esses objetivos foram idealizados principalmente para balizar práticas dos fornecedores da marca própria Sabor e Qualidade. Com o intuito de acelerar sua implantação, em 2020 a companhia definiu um plano de progresso com metas bem direcionadas para toda a sua cadeia de valor.

E contou com o apoio de parceiros, como a ONG World Animal Protection, para monitorar esse plano. Por sinal, essa organização ajudou a elaborar a política de bem-estar dos suínos adotada pelo Grupo Carrefour Brasil, a qual foi publicada em 2019.

Conheça as ações

O planejamento para a cadeia de suínos previu prazos para a adequação dos fornecedores da marca própria a determinados procedimentos.

Entre eles, a abolição da prática de mossa (piques nas orelhas para a identificação dos animais) até o final de 2022. No mesmo prazo, estabeleceu também que o tempo de gaiola de gestação passasse de 35 dias para 28 dias para 100% das fêmeas.

Ainda segundo as diretrizes, até o final de 2025, deverá ocorrer a transição da castração cirúrgica para a imunocastração para todos os animais. Até 2030, 100% dos suínos da marca Sabor e Qualidade não poderão tomar antibióticos depois do desmame.

A boa notícia divulgada pela companhia é que, já em 2020, o compromisso sobre o período de gestação em gaiolas foi atingido dois anos antes do prazo previsto inicialmente.

Também em 2020, de acordo com o que já havia sido estipulado, houve a abolição do corte e desgaste dos dentes dos suínos, que agora são feitos apenas de maneira curativa.